Sem título IV
Caminhas por pedaços de mar que nao encontram na imensidão o azul da tranquilidade
És fugaz porque retiras palavras dos silêncios ensurdecedores, e tornas-te corrupto
Julgas o oposto pelo conhecido, o conhecido pelo oposto, mas o que são ambos?
Procuras potências às quais retirar valores quando somente te delicia momentaneamente...
És tão humano e sabe-lo tão bem.
caminhas por pedaços de mar... quando da impossibilidade disso tens consciência, mas és utópico.
Sussurras dentro dessa parede de pele que algo não te chega, que o mundo é pouco.
És sarcástico e nada eloquente perante a magnitude da vida, e fazes-te de moribundo.
Falas do amor, mas não sabes que os olhares também se amam, e desvias o momento.
Negoceias com o medo, como que num jogo de xadrez, sabes que por vezes ele cede, outras não, e tornas-te cobarde.
E… e desperdiças coragens em copos de vinho sangue, desmoronas evidências em solidões de fumos bravos opacos.
Dizes ser capaz de cantar, da música só sabes a vertente da dança, mas a última ainda não dançaste. be yourself in this strange presence…
Ris e sorris, divertes e divertes-te, conversas e pensas, pensas e… paras.
Soubeste do caos? E do amor? Da paixão e do extasiante sexo, como? Não são só conceitos num dicionário, são presenças no quotidiano das cicatrizes que escondes.
És tão humano, e sabe-lo tão bem… és tão homem nessa pose, tão fraco nessas miragens assustadores que fazem de ti um falso místico, és tão de carne nesses orgasmos que anseias, tão sedutor nas perspicazes formas que moldas o sexo…
És horas, és momentos, números e formas…
És tão tu… tão eu…
“It’s better off with you, than here with me…”
Será?
És fugaz porque retiras palavras dos silêncios ensurdecedores, e tornas-te corrupto
Julgas o oposto pelo conhecido, o conhecido pelo oposto, mas o que são ambos?
Procuras potências às quais retirar valores quando somente te delicia momentaneamente...
És tão humano e sabe-lo tão bem.
caminhas por pedaços de mar... quando da impossibilidade disso tens consciência, mas és utópico.
Sussurras dentro dessa parede de pele que algo não te chega, que o mundo é pouco.
És sarcástico e nada eloquente perante a magnitude da vida, e fazes-te de moribundo.
Falas do amor, mas não sabes que os olhares também se amam, e desvias o momento.
Negoceias com o medo, como que num jogo de xadrez, sabes que por vezes ele cede, outras não, e tornas-te cobarde.
E… e desperdiças coragens em copos de vinho sangue, desmoronas evidências em solidões de fumos bravos opacos.
Dizes ser capaz de cantar, da música só sabes a vertente da dança, mas a última ainda não dançaste. be yourself in this strange presence…
Ris e sorris, divertes e divertes-te, conversas e pensas, pensas e… paras.
Soubeste do caos? E do amor? Da paixão e do extasiante sexo, como? Não são só conceitos num dicionário, são presenças no quotidiano das cicatrizes que escondes.
És tão humano, e sabe-lo tão bem… és tão homem nessa pose, tão fraco nessas miragens assustadores que fazem de ti um falso místico, és tão de carne nesses orgasmos que anseias, tão sedutor nas perspicazes formas que moldas o sexo…
És horas, és momentos, números e formas…
És tão tu… tão eu…
“It’s better off with you, than here with me…”
Será?