Imensidões

Há imensidões de nós que na calada da noite são transcendências avulso...

Thursday, February 23, 2006

Passing by...

Who am I
To make a judgement of your life...
I'm only passing by, passing by...

All the promisses I gave you
Helped me to survive
And all the times I wished you'd save me
You were the love of my life

(...)

Porque há sempre belas músicas para descobrir!! :)

(Zero 7 - Passing by)

Saturday, February 18, 2006

Da Babilónia.

Da época em que Homens adoravam o Sol e as estrelas,
Somente a magia ficou.
Dos verdes e frutos de jardins suspensos,
Dos vermelhos e dourados de deuses estranhos.
Das danças de ventres maduros,
De seduções inatingíveis e dos cabelos que emanavam jasmim.
Da imponência do meu sonho babilónico.
Das fronteiras de desertos invisíveis,
Lá nesses recantos da mente onde óasis florescem
Como de limos escorregadios,
Como de beijos fugidios,
Como de impossibilidades possíveis.
Como de um lar nos longíquos espaços da minha imaginação.
Porque o Sol não sei onde nasceu, nem a Lua onde morrerá saberei.
Na minha constante ignorância hei-de sempre encontrar alternativas.
Nas constantes monções, nos ópios, nos incensos das minhas próprias sabedorias
Haverá sempre Babilónias e Babéis, haverá sempre línguas que não se entendem, haverá sempre imponentes construções que só em dúvidas morrerão.
Que dances... ao som de harpas e cordas do Oriente.
Que acordes em mares de flores de lótus, em nuvens de perfumes místicos.

Thursday, February 16, 2006

Do convite.

Hhmm... Graças à minha querida Eli aqui fica o seu convite:
Regulamento: «Cada bloguista participante tem de enumerar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que o diferenciem do comum dos mortais. E, além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue.»
Cá vão elas:
1)- Mania de cantar enquanto cozinho sozinho em casa.
2)- Mania de pensar que por vezes estou num género de Truman Show.
3)- Mania de fumar à pressa antes de entrar no cinema.
4)- Mania de conversar com as pessoas que vão nos outros carros quando estou a conduzir, e por vezes de lhes chamar uns nomezitos, do género: "a jovem é jeitosa", "já andava mais devagarito", "oh meu ***** ** **** esta *** é uma rotunda", enfim coisas do género, mas a parte disso sou educado e só apito quando necessário.
5)- Mania de me rir por tudo e por nada, ah e mania de coleccionar Bandas Sonoras de Filmes :)
Hmm... para os outros bloguistas:
1) Ametista (Serenidades)
2)Walter (A cinza das Horas)
3) Susana (Tudo quanto vemos)
4) Ana (Wicaphis)
5) Paulo (Eu vi um Gato)
E a todos os outros que queiram responder :)

Sunday, February 12, 2006

There is no turning back...

Talvez...
O tempo não murmura, nem as portas guardam segredos,
Os espaços inflamados de tanta fricção já desvaneceram das epopeias.
E agora não queres viver a Tragédia.
Mas... serão mesmo os fardos desses estados causas para essas consequências?
Serão as palavras as definições das metáforas? Os sons os percurssores das razões?
Talvez.
There is no turning back,
O tempo faz o favor de fechar esses brechas que pensamos deixar abertas em nós, como futuros escapes...
As pessoas não mudam diz-se por aí, as pessoas são eternas na sua forma de nos abrir e fechar os seus mundos, afirma-se... mas de que sabe o mundo?
Mas a verdade, a verdade é que me perdi nessa tua máscara de pessoa, que não mudou nada em ti, mas tudo transformou em mim.
Falaste-me de constelações de significados, de super-novas de orgasmos, de luares de deleites,
Rogaste sobre o meu peito tranquilidades de ápices momentâneos, de suposições e certezas que pareceriam tomar forma.
Despedaçaste o invólucro da pacificidade e proporcionaste a Babel das emoções.
There is no turning back...
A porta está fechada, se nela deixaste traços da tua ausência é difícil de ler,
Mas a alegoria que hoje evoco como que das cinzas outra Fénix,
É a impulsionadora de novos sorrisos e novos estados,
Porque a saudade é palavra escrita no passado, porque a dor já é chama que ardeu.
E aprendi a ler nas entrelinhas do meu percurso razões que desacreditava, e sorri,
Hoje rio-me sozinho graças às histórias, até daquela em que entraste, não há mais por onde arder aqui,
E hoje faço das insignificâncias de outrora monumentos à criatividade dos sons do meu sorriso
Faço dos espaços e aromas que ainda me faltam cheirar as letras do meu sorriso.
Compreendo que há renasceres e renovações, que há mudanças e materializações,
Que se por enquanto o amor ainda é a palavra mais pesada do meu dicionário,
Ao menos o sorriso é a mais leve, que me levita, que proporciona, elucida, modela e cria.
Que tudo não seja mais que uma eloquência criada da forma que o ar me ditar, e vou, e porque não?

Monday, February 06, 2006

Do mundo.

Hoje há sem dúvidas caras que me fazem sorrir,
O cansaço que sinto pelo esforço de causas maiores, parece grandioso, talvez...
Estou cansado, é verdade, não tenho tempo, disposição, a tese ocupa-me o tempo e rouba-mo também, ando distante do mundo, anfiado num quarto diante dum computador à espera de lógicas e palavras apropriadas, mas é um compromisso, e não me consigo despegar deles.
Estou cansado, tenho saudades de aventuras, de risos, de férias, de momentos em que nada ou quase nada me ocupa a mente, de deleites e companheirismos.
Criei este mundo agora, onde o compromisso de acabar a minha tese vigora, entrego-me a ele a 100%, tem de ser, mais tarde haverá sempre outros mundos para explorar. Já não percorro os meandros da internet como outrora, não tenho tempo, hoje arranjei este tempo somente porque calhou, já nem consigo escrever sobre as outras claridades do meu mundo maior. Mas há caras que me fazem sorrir mesmo assim, não direi que estou triste, pois não estou, somente cansado, é muita responsabilidade fazer uma tese, é algo mesmo grandioso, é uma prova, uma glória futura, algo que direi mais tarde, fui eu que fiz, sozinho... mas fui eu.
Hoje o dia está bonito lá fora, o Botânico parece-me diferente hoje, acho que me vou perder por lá, às vezes preciso destas pausas, é mesmo necessário.
Há folhas e cigarros na bagagem, há pedaços de vivências na mente, e ar nos pulmões para suspiros mais profundos.
E vou...