Imensidões

Há imensidões de nós que na calada da noite são transcendências avulso...

Saturday, February 18, 2006

Da Babilónia.

Da época em que Homens adoravam o Sol e as estrelas,
Somente a magia ficou.
Dos verdes e frutos de jardins suspensos,
Dos vermelhos e dourados de deuses estranhos.
Das danças de ventres maduros,
De seduções inatingíveis e dos cabelos que emanavam jasmim.
Da imponência do meu sonho babilónico.
Das fronteiras de desertos invisíveis,
Lá nesses recantos da mente onde óasis florescem
Como de limos escorregadios,
Como de beijos fugidios,
Como de impossibilidades possíveis.
Como de um lar nos longíquos espaços da minha imaginação.
Porque o Sol não sei onde nasceu, nem a Lua onde morrerá saberei.
Na minha constante ignorância hei-de sempre encontrar alternativas.
Nas constantes monções, nos ópios, nos incensos das minhas próprias sabedorias
Haverá sempre Babilónias e Babéis, haverá sempre línguas que não se entendem, haverá sempre imponentes construções que só em dúvidas morrerão.
Que dances... ao som de harpas e cordas do Oriente.
Que acordes em mares de flores de lótus, em nuvens de perfumes místicos.

5 Comments:

  • At 3:12 PM, Blogger Eli said…

    Haverão sempre lugares onde bebemos inspiração e descerá a comunicação em forma de perfeição...

    :)

     
  • At 6:22 PM, Anonymous Anonymous said…

    às vezes penso nesses jardins suspensos inspiradores... nesse oriente cujo chamamento nos envolve tão plenamente...

    beijo *

     
  • At 7:23 PM, Blogger Atelier Amor-Perfeito said…

    As danças de ventres maduros sempre me seduziram. Pratiquei-a nessa fronteira entre a sedução de mim e o desejo de ultrapassar esta distância...

     
  • At 12:55 AM, Blogger Nic said…

    Daqui do oriente, envio-te a magia do sol nascente:
    http://viajeans.blogspot.com/2006/01/sun-rise-ecstasy.html

    e um mar de flores de lótus:
    http://i14.photobucket.com/albums/a309/eueoutros/cambodia/78.jpg

     
  • At 12:34 PM, Blogger S. said…

    Que haja sempre uma faceta mística na nossa existência... Que nos encante, q nos seduze, que nos hipnotize num sonho de contornos ditados pela imaginação. Obrigada por me teres lembrado que a Babilónia continua ao alcance da minha mão :)
    Beijinhos

     

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